terça-feira, 17 de maio de 2011

Charles Chaplin: o silêncio liberta a imaginação

Hoje em dia tudo é muito "som", muita "fala". Todos querem mostrar sua voz, e cada qual quer falar mais alto.
Todo mundo grita, até os carros gritam e mundo está virando um caos com todo esse barulho e todo esse stress. E é por isso que resolvi lembrar de alguém que hoje faz muita falta, teve muito talento, mas talvez não tivesse seu espaço nos nossos tempos justamente por não usar a voz, não fazer barulho. É o mestre do cinema mudo Charles Chaplin. Um homem que fez a mais pura comédia, desprovida dessa apelação pra sexualidade e violência que temos hoje; a comédia que dava gosto, que nos fazia rir justamente pela simplicidade. Simplicidade essa que mostrava mais coisas do que se pode imaginar.
Acima de um comediante, ele foi um crítico social, que sem precisar falar uma palavra, disse tudo que precisava ser dito.
Hoje as pessoas falam demais e acabam não dizendo nada.
Falando um pouco sobre esse gênio que já partiu:
Sir Charles Spencer Chaplin nasceu em Londres a 16 de abril de 1889 e morreu em  Corsier-sur-Vevey, em 25 de dezembro de 1977. Ele atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes além de também ter sido um talentoso jogador de xadrez.
Seus filmes mais famosos são Tempos Modernos e O Grande Ditador.
Vale a pena conferir um trecho:


"Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis."
                                  Charles Chaplin

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