segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Não sou uma boa pessoa

Mesmo que hoje a moda seja "preocupe-se e seja bom", acho que não sou boa não.
Mesmo que hoje exista a liberdade de mostrar meninas dançando funk como prostitutas e mulheres praticamente nuas o tempo todo na tv, continuo careta e ainda acho que sexualidade é algo íntimo que não se deve expôr  pra todo mundo. E ainda acho que meninas de doze anos deveriam brincar de boneca.
Acho legal quem sente empatia pelas pessoas que morrem de fome na África (até porque o lema agora é "todos pela Àfrica"), mas, do que adianta dizer "me preocupo com eles" mas não ter a capacidade de ser gentil com um idoso. De repente se um estuprador disser que se preocupa com a Àfrica ele se torne um bom homem.

Não devo ser uma pessoa muito boa mesmo porque não estou nem aí pra Direitos Humanos; não tenho pena de drogados e marginais.
Mas a moda é ser preocupado. Virar vegetariano para proteger os animais. O que eu realmente penso sobre os direitos dos animais não vêm ao caso mas, criar um pitbull à base de pancadas para ele ser "malvado", e não querer que ele ataque é o cúmulo da hipocrisia.

Também sou contra gente ignorante que diz que apologia à pedofilia é cultura. Sou bem preconceituosa quanto à musicas que rebaixam a mulher, e mais preconceituosa ainda com mulheres que se deixam rebaixar. Justo as mulheres, que tanto defendem sua liberdade e gritam aos quatro cantos que têm os mesmos direitos dos homens, também se orgulham em ser chamadas de cachorras e em serem tratadas como objetos.
É, não devo ser uma pessoa muito boa mesmo, porque acho que religião é totalmente dispensável... Como disse Karl Marx: A religião é o ópio do povo.
E continuar focados no que não importa é o caminho para o fim.



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